Pensando no crime que abalou o mundo, da família da "Brasilândia",cinco de agosto de 2013, percebi como a mídia tem o Poder de manipular a mente das pessoas e como as pessoas se mostram alienadas e receptivas a tudo que vem ao encontro de suas convicções.
Primeiro, mostram uma rede social, do menino, supostamente exterminador dos familiares, onde no lugar da foto, o mesmo colocou a imagem de um simbolo da atualidade, provavelmente faz parte do perfil de outros garotos dessa faixa etária. Continuando, falam da revelação que o mesmo fez ao melhor amigo, do desejo de matar os familiares, mas para preservarem o menor que passou essa informação, não o identificam. E depois usam esses ingredientes para condená-lo e resolver rapidamente o crime.
Quem tem conivência com adolescentes, sabe que os mesmos muitas vezes, procuram fazer parte de alguma "tribo", ou se identificar com algum "apelo" do momento em que registram sua história no planeta.
Portanto, alegar que uma pessoa é diferente do que amigos e familiares conheceram, pelo simples fato de contradizer-se nas redes sociais, é simplesmente agir de má fé, principalmente quando estamos nos referindo a um garoto de 13 anos, que elegeu um ídolo e que o eleito pode ser uma simples caricatura de algo que admira, de repente, a própria arte marcial ou outras configurações do gênero.
Trabalhei na antiga FEBEM e sei que infelizmente crianças e adolescente também matam, mas eles têm um histórico, uma visão distorcida do mundo e da realidade, aprenderam outros métodos para sobreviverem e sabem que estão no fundo do poço e suas expectativas de vida é ínfima.
Parece brincadeira, colocar um personagem e qualificar o menino de acordo com o ídolo elegido, procurando difamá-lo por conta de uma imagem que fez parte de seus arquivos. Coisas do "modismo", da
atualidade e que está no mundo da fantasia , da imaginação, basta acionar a criatividade!.
Que Deus em sua infinita bondade possa abraçar as almas que partiram e promover o perdão!
Irene Fonseca
Especialista em Educação