Viver é um ato que requer dinamismo,
veracidade e comprometimento com o “eu” e com os demais. Pensamentos e
julgamentos podem ferir e condenar, ao depreciar alguém, fica explícito a
presença de algum julgamento e imperiosamente um rótulo, atribuído por não
atenderem aos padrões convencionais aceitos como reais. Infelizmente nos
enganamos e neste processo criamos
dividas espirituais pelas quais responderemos, pois a Lei da Ação e
Reação é dinâmica, assim como o ato de viver.
Cada ator interpreta uma história, que
se difere dos outros protagonistas, cada personagem tem seu cenário, seu
enredo, sua roupagem, sua fala, portanto, cada qual responde por sua
participação no grande palco da vida.
Cada momento contracenado neste palco,
são únicos, e apontam uma jornada que não se apaga por conta de outros
personagens que caminham com as mesmas finalidades a ti oferecidas que
envolvem: aprimoramento, crescimento, aprendizagem e requerem humildade,
abnegação e comprometimento com aquilo que acredita e espera realizar.
O livre arbítrio é uma dádiva
que o “Divino Mestre” concede a
cada ator, para que este dê vida a sua história, e ao fazer escolhas, deve-se
ouvir a voz interior, acreditar nas intuições e valorizá-las, por conduzirem as
forças aos caminhos mais apropriados para aquele momento.
A intromissão feita na vida alheia, é um
ato perigoso e passível de punição, por desconhecer os processos espirituais
que envolvem outrem, o julgamos quando apropriamos da nossa boa fé e das
nossas forças para levantá-lo, por julgarmos que o mesmo encontra-se
fragilizado ou pela ilusão dele ser
desprovido da mesma luz que nos ilumina.
Quantos criam armadilhas para si mesmo
pelo simples fato de dedução?
Com estas palavras deixo uma simples
mensagem: ”Cada qual deve ter um compromisso consigo mesmo no grande palco da
vida, jamais coloque textos para os atores que contracenam contigo, cada qual
responderá pelas falas, pelo comportamento e pela atuação, cabe acatar o
livre-arbítrio e o modo pelo qual cada um conduz a história que protagoniza, sempre
orando e vigiando para não afastar-te da
luz e para que nas sombras, não peças ao outro que caminha ao teu lado,
vestir-se da mesma roupagem que usaste para realizar um papel que ele não é
protagonista.
Minhas palavras querem alertá-los de que
ninguém pode interferir na história do outro e dar a ela, a roupagem que julga
mais coerente.
Um grande abraço.
Amor e Luz!
Eu Sou San Sebastian!
15\04\2012- (por -Irene Fonseca)