A finalidade da vida, é o amor, a humildade e a solidariedade, devemos ter consciência de nossos limites, de nossas possibilidades e acima de tudo da existência de um elo maior, aquele que enobrece a alma, e é a centelha de luz que revigora o espírito.
Religião por religião, não leva a nada, o compromisso maior é aquele que temos conosco, fundamenta-se na necessidade da reforma íntima, para sermos melhor do que ontem, faz-se necessário refletirmos no hoje, buscando dentro de nós as respostas para nossos atos.
Quantos pais, criam seus filhos, sem admitirem que eles são seres completos, que trazem conhecimentos, verdades e indagações, que muitas vezes não condizem com a vida e a verdade que os pais divulgam.
Por isso a necessidade do diálogo, do debate em casa, dos mais diversos temas, inclusive daqueles que aparecem nos programas preferidos da família, sempre dando tempo e liberdade da criança ou do adolescente se expressarem livremente, sem censuras, para conhecê-lo profundamente e saber como está seu grau emotivo.
Este papel é dos pais, embora na escola também os profissionais da educação o fazem, mas enquanto você tem um, dois, três, ou mais filhos que não consegue compreender, como espera que o professor numa sala de trinta, quarenta e mais alunos, possa perceber o que angustia teu filho?
Ser Pai, Ser Mãe, é um compromisso e uma responsabilidade, na atual conjuntura, essa criança que está aí na tua casa, tem ligações e comprometimentos contigo de vidas passadas, renegá-la é uma condição desumana e criminal, não só abordado na Legislação, como também no plano divino.
A criança precisa ser ouvida, respeitada e amada, e quando tem algo obscuro em suas vidas pretéritas, de alguma forma pode representar um peso para sua vida atual, e podem tentar romper os elos com a vida presente, uma forma de garantirem sua liberdade, muitas vezes sem compreenderem exatamente qual a extensão da morte.
No caso da criança homicida e suicida, fica uma indagação: qual o envolvimento passado dos espíritos que se entrelaçam num duelo? Desculpem a expressão "duelo", coloquei no sentido figurativo, e não para designar uma luta entre dois ou mais corpos físicos.
Pensar a questão do suicídio, pensar na questão da vida, e refletir sobre o que estou fazendo para melhorar o mundo da criança que segue ao meu lado? Tenho ouvido suas propostas e tirado suas dúvidas? Tenho dado afeto, ou só reclamado, que ele é um peso na minha vida? Reclamo, que chegou as férias, e agora tenho que aguentar sua bagunça, sua desordem e suas brincadeiras que irritam? E quantas vezes tenho que ir ao fogão, porque ele quer comer e até inventa coisa diferente para eu fazer.
Se estamos com todas estas indagações na cabeça, é porque nosso filho também não está feliz ao nosso lado e precisamos urgentemente mudar, este é o momento de pensarmos que Pai ou Mãe estou sendo para esta criatura infeliz?
Deixo esta proposta, que deve ser refletida todos os dias, e acredito que os familiares devam zelar pelo bem estar das suas crianças/adolescentes, não passando as mãos na cabeça , quando eles praticam atos que ferem as leis da ordem social, ou que são estabelecidas no lar, zelar, procurando compreendê-los, aceitá-los e acima de tudo amá-los.